Impacto e caráter inovador da produção intelectual em função da natureza do programa:
Abaixo estão listados oito (8) produtos do quadriênio 2017-2020, distribuídos entre os docentes permanentes em relação com a área de concentração, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa do PPGMT. Todos os produtos têm discentes/egressos como primeiro autor, resultando de trabalhos de conclusão de mestrados e doutorados; são classificados no Qualis Referência A1-A2; tem >2 citações; e colaboração nacional e internacional, indicando a capacidade de integração do programa com outros grupos de pesquisa.
1. Brito-Sousa JD, Santos TC, Avalos S, Fontecha G, Melo GC, Val F, Siqueira AM, Alecrim GC, Bassat Q, Lacerda MVG, Monteiro WM. Clinical Spectrum of Primaquine-induced Hemolysis in Glucose-6-Phosphate Dehydrogenase Deficiency: A 9-Year Hospitalization-based Study From the Brazilian Amazon. Clin Infect Dis. 2019 Sep 27;69(8):1440-1442. doi: 10.1093/cid/ciz122. PMID: 30753364.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, resultando de trabalho de conclusão de mestrado; classificado no Qualis Referência A1 (FI: 8,313); com >2 citações; e colaboração nacional e internacional (Honduras e Espanha).
Linha de pesquisa: Malária
2. Jeronimo CMP, Farias MEL, Val FFA, Sampaio VS, Alexandre MAA, Melo GC, Safe IP, Borba MGS, Abreu-Netto RL, Maciel ABS, Neto JRS, Oliveira LB, Figueiredo EFG, Dinelly KMO, Rodrigues MGA, Brito M, Mourão MPG, Pivoto João GA, Hajjar LA, Bassat Q, Romero GAS, Naveca FG, Vasconcelos HL, Tavares MA, Brito-Sousa JD, Costa FTM, Nogueira ML, Baía-da-Silva D, Xavier MS, Monteiro WM, Lacerda MVG; , for the Metcovid Team. Methylprednisolone as Adjunctive Therapy for Patients Hospitalized With COVID-19 (Metcovid): A Randomised, Double-Blind, Phase IIb, Placebo-Controlled Trial. Clin Infect Dis. 2020 Aug 12:ciaa1177. doi: 10.1093/cid/ciaa1177. Epub ahead of print. PMID: 32785710; PMCID: PMC7454320.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, outros vários alunos de mestrado e doutorado como coautores, resultando de trabalho de conclusão de doutorado; classificado no Qualis Referência A1 (FI: 8,313); com >2 citações; e colaboração nacional e internacional (Espanha).
Linha de pesquisa: Agravos Inusitados e Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes
3. Santana RAG, Guerra MGVB, Sousa DR, Couceiro K, Ortiz JV, Oliveira M, Ferreira LS, Souza KR, Tavares IC, Morais RF, Silva GAV, Melo GC, Vergel GM, Albuquerque BC, Arcanjo ARL, Monteiro WM, Ferreira JMBB, Lacerda MVG, Silveira H, Guerra JAO. Oral Transmission of Trypanosoma cruzi, Brazilian Amazon. Emerg Infect Dis. 2019 Jan;25(1):132-135. doi: 10.3201/eid2501.180646. PMID: 30561299; PMCID: PMC6302584.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, outros vários alunos de mestrado e doutorado como coautores, resultando de trabalho de conclusão de doutorado; classificado no Qualis Referência A1 (FI: 6,259); com >2 citações; e colaboração nacional e internacional (Portugal).
Linha de pesquisa: Doença de Chagas
4. Andrade SD, Sabidó M, Monteiro WM, Benzaken AS, Tanuri A. Drug resistance in antiretroviral-naive children newly diagnosed with HIV-1 in Manaus, Amazonas. J Antimicrob Chemother. 2017 Jun 1;72(6):1774-1783. doi: 10.1093/jac/dkx025. PMID: 28333295.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, resultando de trabalho de conclusão de doutorado; classificado no Qualis Referência A1 (FI: 5,439); com >2 citações; e colaboração nacional e internacional (Espanha).
Linha de pesquisa: Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais
5. Chaves BA, Orfano AS, Nogueira PM, Rodrigues NB, Campolina TB, Nacif-Pimenta R, Pires ACAM, Júnior ABV, Paz ADC, Vaz EBDC, Guerra MDGVB, Silva BM, de Melo FF, Norris DE, de Lacerda MVG, Pimenta PFP, Secundino NFC. Coinfection with Zika Virus (ZIKV) and Dengue Virus Results in Preferential ZIKV Transmission by Vector Bite to Vertebrate Host. J Infect Dis. 2018 Jul 13;218(4):563-571. doi: 10.1093/infdis/jiy196. PMID: 29659904; PMCID: PMC6047447.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, resultando de trabalho de conclusão de doutorado; classificado no Qualis Referência A1 (FI: 5,186); com >2 citações; e colaboração nacional e internacional (Estados Unidos da América).
Linha de pesquisa: Arboviroses
6. Bernal JCC, Bisneto PF, Pereira JPT, Ibiapina HNDS, Sarraff LKS, Monteiro-Júnior C, da Silva Pereira H, Santos B, de Moura VM, de Oliveira SS, Lacerda M, Sampaio V, Kaefer IL, Gutiérrez JM, Bernarde PS, Fan HW, Sachett J, da Silva AMM, Monteiro WM. “Bad things come in small packages”: predicting venom-induced coagulopathy in Bothrops atrox bites using snake ontogenetic parameters. Clin Toxicol (Phila). 2020 May;58(5):388-396. doi: 10.1080/15563650.2019.1648817. Epub 2019 Aug 6. PMID: 31387401.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, resultando de trabalho de conclusão de doutorado; classificado no Qualis Referência A1 (FI: 4,360); com >2 citações; e colaboração nacional e internacional (Costa Rica).
Linha de pesquisa: Acidentes por Animais Peçonhentos
7. Francesconi VA, Francesconi F, Ramasawmy R, Romero GAS, Alecrim MDGC. Failure of fluconazole in treating cutaneous leishmaniasis caused by Leishmania guyanensis in the Brazilian Amazon: An open, nonrandomized phase 2 trial. PLoS Negl Trop Dis. 2018 Feb 26;12(2):e0006225. doi: 10.1371/journal.pntd.0006225. PMID: 29481560; PMCID: PMC5854414.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, resultando de trabalho de conclusão de doutorado; classificado no Qualis Referência A2 (FI: 3,885); com >2 citações; e colaboração nacional (UnB).
Linha de Pesquisa: Dermatologia Tropical e Infecciosa
8. Borba MGS, Val FFA, Sampaio VS, Alexandre MAA, Melo GC, Brito M, Mourão MPG, Brito-Sousa JD, Baía-da-Silva D, Guerra MVF, Hajjar LA, Pinto RC, Balieiro AAS, Pacheco AGF, Santos JDO Jr, Naveca FG, Xavier MS, Siqueira AM, Schwarzbold A, Croda J, Nogueira ML, Romero GAS, Bassat Q, Fontes CJ, Albuquerque BC, Daniel-Ribeiro CT, Monteiro WM, Lacerda MVG; CloroCovid-19 Team. Effect of High vs Low Doses of Chloroquine Diphosphate as Adjunctive Therapy for Patients Hospitalized With Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2) Infection: A Randomized Clinical Trial. JAMA Netw Open. 2020 Apr 24;3(4):e208857. doi: 10.1001/jamanetworkopen.2020.8857. PMID: 32330277.
Produto com discente/egresso como primeiro autor, outros vários alunos de mestrado e doutorado como coautores, resultando de trabalhos de conclusão de doutorado; classificado no Qualis Referência A1 (FI: 5,032); com >2 citações; e colaboração nacional e internacional (Espanha).
Linha de pesquisa: Agravos Inusitados e Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes
Impacto econômico, social e cultural do programa.
Dentre as justificativas mais frequentes de nossos alunos para o ingresso nos nossos cursos, está a oportunidade de realizar uma pós-graduação em Medicina Tropical com especialização nas áreas que constituem problema de saúde da região, sem haver mais a necessidade de deslocamento para fora da Região Norte.
Tanto docentes quanto discentes e egressos deste programa atuam nos cursos de graduação da UEA e de outras IES do Amazonas. Dos 25 docentes permanentes, 17 (68%) tem vínculo direto com cursos de graduação.
Na FMT-HVD, são oferecidos estágios aos estudantes de graduação na área de saúde e são desenvolvidas atividades de iniciação à pesquisa (por meio do Programa de Apoio à Iniciação Científica – PAIC, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM), inserindo estudantes de graduação tanto da UEA quanto de outras IES, nos projetos de pesquisa de dissertação e teses dos discentes deste programa, fortalecendo a interação entre o curso de pós-graduação e a graduação, gerando benefícios para ambos.
O PAIC da FMT-HVD completou 17 anos de existência e, portanto, caminhou em paralelo com a história do PPGMT, se retroalimentando. As bolsas atualmente são totalmente financiadas pela FAPEAM. No programa da FMT-HVD, alunos de doutorado podem orientar alunos de IC, exercitando sua capacidade de supervisão e orientação científica. Neste quadriênio, é possível conceder créditos optativos para alunos de doutorado que desempenharem esse papel em sua integralidade. A participação dos alunos do PPGMT no Congresso de Iniciação Científica da FMT-HVD (que acontece desde 2011), avaliando trabalhos e assistindo às diversas palestras que discutem sobre temas científicos específicos e pesquisa no Brasil também dá direito a um crédito optativo.
A FMT-HVD inicia o treinamento dos jovens ainda na graduação através da Iniciação cientifica oferecendo oportunidade para ingresso no mestrado e/ou doutorado. Também disponibiliza especialização para profissionais médico, em Infectologia, Dermatologia, Hepatologia, Pediatria, e residência multiprofissional (Farmácia, Fisioterapia, Psicologia e Enfermagem). Após a conclusão do doutorado podem se candidatar ao quadro de docentes do programa. Além disso a instituição tem múltiplas parcerias com instituições nacionais e internacionais, o que facilita estágios. É possível, portanto, formar o cientista desde sua base na graduação até sua titulação máxima.
No PPGMT tem-se oportunizado a participação dos doutorandos na Coordenação de projetos em duas categorias:
1) Coordenação de projeto aprovado em agência de fomento – No Estado do Amazonas a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas permite que mestres concorram nos editais para financiamento de pesquisas. Assim, ao concluir o mestrado o profissional está apto a captar o recurso financeiro para seu projeto de doutorado. Dessa forma, no PPGMT tanto egressos quanto mestres titulados em outros programas não dependem de financiamentos do orientador para serem inseridos em algum projeto e assim pleitear o curso de doutorado. Em torno de 20% dos doutorandos captaram recursos financeiros para a realização de seus projetos de tese.
2) Coordenação e orientação de projetos de Iniciação Científica – Os doutorandos do PPGMT são incentivados a submeterem subprojetos vinculados aos objetivos de suas propostas de tese ao Programa de Apoio a Iniciação Científica da FMT-HVD e da UEA. Assim, são treinados na orientação de alunos de IC, contribuindo assim na formação de graduandos.
3) Em 2018, foi aprovada uma reformulação no regimento do PPGMT, que agora permite que o aluno regularmente matriculado no curso de mestrado, há pelo menos 12 meses, possa, no momento do exame de qualificação, se candidatar à migração para o doutorado, desde que conte com a anuência do orientador.
Como principais exemplos de projetos no interior dos estados da Amazônia, temos os seguintes:
1. Linha de Pesquisa: MALÁRIA
a) “Inquérito de base populacional para a estimativa da deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDd) na Amazônia Brasileira e estudo de custo-efetividade do teste rápido para a detecção de G6PDd em pacientes com malária”, realizado em 43 municípios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, financiado pelo Ministério da Saúde, a fim de se conhecer e prevalência de deficiência de G6PD na Amazônia Brasileira, para propor medidas seguras de tratamento radical da malária vivax com primaquina, bom como a custo-efetividade dessa intervenção. O projeto teve um suplemento financeiro da FAPEAM, por meio da proposta aprovada “Inquérito sobre a prevalência da deficiência de G6PD no Amazonas: resolvendo uma lacuna para a segurança da cura radical da malária pelo Plasmodium vivax usando primaquina”, expandindo o objetivo anterior para 12 municípios do estado do Amazonas.
b) Em Eirunepé, município na Microrregião de Juruá e Mesorregião do Sudoeste Amazonense, distando desta cerca de 1160 km de Manaus, será desenvolvido o projeto aprovado pela FAPEAM “Estudo demonstrativo de eliminação da malária em Eirunepé (AM), a partir do bloqueio da transmissão, pelo uso integrado e oportuno de ferramentas de controle existentes (Estudo BLOQUEAR)”.
c) O estudo “SAFEPRIM – Implantação do teste rápido para diagnóstico da deficiência de glicose 6-fosfato desidrogenase em unidades de diagnóstico de malária de dois municípios da região Amazônica brasileira”, com financiamento internacional, será realizado em Rio Preto da Eva, município do interior do Amazonas e em Mâncio Lima, interior do Acre.
d) Além destes, mais 3 estudos (TRUST, QUALI-TRUST e SETA) estão sendo desenvolvidos em áreas periféricas e rurais de Manaus e Porto Velho, com financiamento internacional, para avaliar a efetividade da implementaçãoo da tafenoquina para o tratamento da malária vivax, com componentes epidemiológicos, econômicos e sociais.
2. Linha de Pesquisa: ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
a) O estudo “Acessibilidade no atendimento á vítimas de acidentes ofídicos em um hospital de referência na Amazônia Brasileira”, com financiamento da FAPEAM, objetiva entender o itinerário terapêutico e percepções dos pacientes provenientes de municípios da Região Metropolitana de Manaus, após um acidente ofídico até a terapia com antiveneno num hospital de referência.
b) O estudo “Inovando a vigilância de envenenamento por serpentes e outros animais peçonhentos na população indígena: desvendando o que há abaixo da ponta do iceberg”, financiado pela FAPEAM, objetiva estimar a carga de subnotificação de morbimortalidade por envenenamento de serpentes e outros animais peçonhentos na população indígena do estado do Amazonas, em 4 Distritos de Saúde Indígena.
c) O estudo “Acidentes ofídicos em comunidades ribeirinhas no interior do Amazonas”, desenvolvidos em diversas comunidades ribeirinhas do Vale do Javari e na calha do Rio Solimões, estima a subnotificação de acidentes, óbitos e sequelas na população.
d) Os estudos “Descentralização do tratamento antiveneno nos acidentes ofídicos na Amazônia Brasileira: gerando evidências sobre a segurança e efetividade (SAVING)” e “Proposta de descentralização do diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos nos DSEI do Amazonas”, ambos financiados pelo Ministério da Saúde, visam planejar o aumento do acesso da população indígena e ribeirinha, respectivamente, aos antivenenos ofídicos, avaliando a criação de procedimentos operacionais e a validação de protocolo de manejo de acidentes ofídicos antes da descentralização deste tratamento.
3. Linha de Pesquisa: ARBOVIROSES
a) Os estudos “Avaliação de fatores epidemiológicos, vetoriais e humanos, ligados à transmissão do vírus Zika e outros arbovírus emergentes ou reemergentes em dois estados da Amazônia Ocidental Brasileira” e “Desenvolvimento de um modelo de classificação para apoio ao diagnóstico diferencial de doenças febris e/ou exantemáticas utilizando técnicas de inteligência artificial: Vigiar”, financidos pelo Ministério da Saúde e FAPEAM, respectivamente, visam esclarecer arbovírus responsáveis por doenças febris nos municípios de Manaus, Itacoatiara, Coari e Tefé, no Aamzonas, em aprceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.
4. Linha de Pesquisa: DERMATOLOGIA TROPICAL E INFECCIOSA
a) O estudo “Realização do inquérito de incapacidades físicas na hanseníase nas regiões Norte e Nordeste”, financiado pelo Ministério da Saúde, visa estimar a prevalência de sequelas em pacientes com hanseníase em diversos municípios amazônicos e no Nordeste brasileiro.
5. Linha de Pesquisa: DOENÇA DE CHAGAS
a) O estudo “Implementação e avaliação do fluxo de atendimento do serviço de saúde para doença de Chagas na Região Metropolitana de Manaus, Amazonas”, financiado pelo FAPEAM, visa melhorar a assistência aos pacientes vivendo na área.
b) Os pesquisadores desta linha sempre participam, ainda, juntos aos técnicos da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, na investigação dos surtos de doença de Chagas aguda na Amazônia, oferecendo serviço diagnóstico laboratorial e tratamento adequado aos pacientes.
6. Linha de Pesquisa: MICOBACTERIOSES
a) O estudo “Implementação do Xpert MTB/RIF® para o diagnóstico da Tuberculose no interior do Estado do Amazonas, Brasil”, financiado pelo Ministério da Saúde, visa avalair a descentralização do diagnostic molecular da tuberculose pulmonar para municípios do interior do estado do Amazonas, incluindo embarcações usadas em atendimentos médicos ao longo das calhas dos rios.
Estima-se que atividades de pesquisa e extensão desenvolvidos pelo PPGMT já tenham sido executadas em cerca de 50 municípios da Amazônia Brasileira.
Interfaces com a Educação Básica
Nessa área temos atuado através da inserção de estagiários nos laboratórios de pesquisa ou atuação como colaboradores nos projetos desenvolvidos.
Internacionalização, inserção (local, regional, nacional) e visibilidade do programa.
A UEA possui a Assessoria de Relações Internacionais (ARI), que tem o objetivo de trabalhar a inserção internacional da Universidade, divulgar oportunidades no exterior para discentes e docentes, bem como trabalhar a mobilidade internacional. Além disso, presta assistência a alunos e professores estrangeiros na instituição e na elaboração de acordos de cooperação. Da mesma forma, a FMT-HVD possui uma Gerência de Convênios, com as mesmas funções. Atualmente, possuem convênios vigentes com 38 instituições estrangeiras, de 26 países em todos os continentes. Atividades que envolvem fluxo “in/out” de alunos e docentes em projetos conjuntos de interesse estratégico são muito frequentes, envolvendo instituições de todo o mundo. Estágios de doutorandos do PPGMT em laboratórios do exterior ocorreram até 2019, porém em virtude da pandemia de COVID-19, houve uma interrupção nas viagens, mantendo contatos à distância.
Em relação à participação de coautores com afiliação estrangeira nas publicações do PPGMT, destacamos que o curso teve evolução positiva. No período, os docentes permanentes do PPGMT publicaram um total de 155 artigos com pelos menos um autor com afiliação estrangeira, somando um total de 720 autores estrangeiros, afiliados a 357 instituições de todos os continentes. Enquanto na avaliação anterior (2013-2016) essa proporção foi de 31,2%, entre 2017-2020, 41,7% (155/372) dos artigos publicados tinha pelo menos um pesquisador afiliado a uma instituição estrangeira como coautor. Verifica-se, assim, um sinal concreto de internacionalização do PPGMT, com grande interação dos seus grupos de pesquisa com pesquisadores estrangeiros de renome internacional. Muitas dessas publicações se originaram de visitas de nossos docentes e discentes aos laboratórios estrangeiros, em programas formais de doutorado-sanduíche, mas sobretudo auxiliados por recursos de projetos com financiamento internacional de projetos multicêntricos.
Estas publicações são frutos de um intenso intercâmbio técnico-científico de docentes e discentes, que permitiu ainda a formação de pessoas e elaboração de propostas de inovação tecnológica ou de transferência de conhecimento. Destacam-se as colaborações do PPGMT com Instituto de Salud Global (ISGlobal-Espanha), Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT-Portugal), Walter & Eliza Hall Institute (Austrália), Sardar Patel Medical College (Índia), Universidad Peruana Cayetano Heredia (Peru), John Hopkins School of Medicine, Emory University (EUA), Mahidol-Oxford Tropical Medicine Research Unit, McGill University, The University of Melbourne, Hospital Sant Joan de Déu (University of Barcelona), PATH (Seattle), GlaxoSmithKline, Universitat de Barcelona, University of Melbourne, London School of Hygiene and Tropical Medicine, Universidad del Valle, Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (Moçambique), University of Oxford, University of Melbourne, Centers of Disease Control and Prevention (Atlanta), Pasteur Institute, Menzies School of Health Research and Charles Darwin University, Universidad Nacional Autónoma de Honduras, Imperial College London, University of Cambridge, Medicines for Malaria Venture (Geneva), University of Costa Rica, entre outros.
Professores e pesquisadores nacionais e internacionais são frequentemente convidados a proferirem palestras nas Sessões Científicas (que acontece todas as quartas-feiras, das 11 às 12 horas, no Auditório Dr. Luiz Montenegro da FMT-HVD) ou em eventos esporádicos realizados pela UEA ou pela FMT-HVD. Também há convites frequentes para participação em bancas de julgamento de dissertações e teses do programa.
A linha de pesquisa em Micobacterioses ilustra bem o processo de internacionalização do programa ao longo dos anos. Apesar da tuberculose ser considerada, historicamente, um grave problema de saúde pública no estado do Amazonas, apenas em 2011 um grupo de pesquisa foi criado na FMT-HVD, a partir da iniciativa de um egresso do PPGMT. Inicialmente nomeado como Núcleo de Pesquisa em Tuberculose do Amazonas, o grupo desde sua criação contou com colaboração internacional, sendo a FMT-HVD um dos centros do estudo de implementação do GenXpert MTB RIF no Brasil. Financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, este estudo ocorreu em parceria com a Fiocruz-RJ e Universidade de Amsterdam, tendo como investigador principal o professor Frank Cobelens. Em 2014, devido a demanda de projetos, a direção da FMT-HVD criou a Gerência de Micobacterioses e o grupo de pesquisa passou a se chamar Centro de Pesquisa Internacional em Micobacterioses. No mesmo ano, o grupo integrou a proposta vencedora do Programa Sem Fronteiras do CNPq, que selecionou como pesquisador visitante especial o professor Miguel Viveiros da Universidade Nova Lisboa, Portugal. O professor Miguel visitou a FMT-HVD em duas ocasiões, tendo papel fundamental na estruturação do Laboratório de Micobacterioses. Em 2015, após a visita de pesquisadores americanos liderados pelo Dr. Peter Kim, a FMT-HVD foi selecionada como um dos cinco centros brasileiros da “Pesquisa Regional Prospectiva e Observacional em Tuberculose no Brasil (RePORT-Brasil)”. Trata-se de uma coorte de casos de tuberculose ativa e seus respectivos contatos com mais de 2 mil participantes incluídos em todo o Brasil. O estudo é financiado pelo National Institue of Health (NIH) e Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), conduzido em parceria com a Universidade Vanderbilt, EUA. Em junho 2019, o grupo organizou o 1º. Seminário Amazônico de Pesquisa Clínica em Tuberculose, contando com a presença dos professores Timothy Sterling, da Universidade Vanderbilt, Miguel Viveiros e João Perdigão, da Universidade Nova Lisboa, além de pesquisadores de outras instituições brasileiras. No mesmo ano, o centro recebeu a visita de pesquisadores da Johns Hopkins, liderados pelos professores Richard Chaisson e Jonathan Golub. Essa visita resultou na assinatura de um termo de cooperação de pesquisa e qualificação de recursos humanos entre a FMT-HVD e a Johns Hopkins, na linha de tuberculose e HIV. Atualmente estão sendo conduzidos seis estudos em parceria com a Johns Hopkins. Além disso, a linha de pesquisa em micobacteriose mantém colaborações com Universidade Emory (Prof. Nieel Gandhi), Universidade Macgill (Prof. Richard Menzies), Canadá e Universidade de Cape Town (Prof. Keertan Dheda), África do Sul.
Acordo de cotutela e dupla titulação conjunta
Em 2014 foi assinado o convênio de cotutela com a Universidade de Barcelona (Espanha), com quem a UEA já mantém estreita colaboração técnico-científica. Infelizmente, até o momento não tivemos nenhum discente que optou por esta modalidade de dupla titulação, apesar da divulgação do convênio.
Docentes visitantes estrangeiros
Os professores Quique Bassat (Instituto de Salud Global-ISGlobal, Barcelona, Espanha) e Henrique Silveira (Instituto de Higiene e Medicina Tropical-IHMT, Lisboa, Portugal) são docentes visitantes do PPGMT, sendo ambas referências internacionais nas suas áreas. O primeiro atua na linha de pesquisa Malária e o segundo, nas linhas Doença de Chagas e Dermatologia Tropical e Infecciosa. Ambos participam ativamente em bancas, coorientações, disciplinas em inglês e projetos de pesquisa do programa.
Atração de alunos do exterior e programas de cooperação
Ao longo desses anos de atuação, o PPGMT tem recebido muitos alunos estrangeiros de outros países latino-americanos, africanos e europeus, que tem agregado uma experiência importante de internacionalização na relação entre corpo docente e discente, ampliando inclusive os horizontes das principais linhas de pesquisa do programa.
Desde 2016, o PPGMT recebe alunos de mestrado e doutorado estrangeiros pelo Programa Bolsas Brasil PAEC OEA-GCUB Brasil, que é resultado da cooperação entre o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), com apoio da Divisão de Temas Educacionais e Língua Portuguesa do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (DELP/MRE) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Este programa propiciou uma das iniciativas de cooperação mais importantes para o desenvolvimento da internacionalização do PPGMT. Temos recebido alunos com alto nível acadêmico e alto potencial de impacto para o desenvolvimento socioeconômico de seus países de origem. Até o momento, 12 alunos estrangeiros ingressaram pelo PAEC-OEA-GCUB, sendo 4 de doutorado e 8 de mestrado, provenientes da Venezuela, Colômbia, Guatemala, Nicarágua, Honduras, República Dominicana, Haiti e México. O PPGMT tem conseguido oferecer bolsa para todos os seus alunos estrangeiros, além de estadia no alojamento da FMT-HVD. Do total de alunos estrangeitos por esse programa, 5 deles, já defenderam suas dissertações de mestrado e 1 tese de doutorado foi defendida. Hoje, o PPGMT tem matriculados, pelo PAEC/OEA, 3 alunos de doutorado e 3 de mestrado. Quatro alunos (2 de mestrado e 2 de doutorado) já foram selecionados para ingresso no PPGMT em 2022, via PAEC/OEA.
Em 2020, a UEA ingressou em mais dois programas de cooperação internacionais, o Programa de Formação de Professores de Educação Superior de Países Africanos (PROAFRI) e o Programa de Formação de Professores de Educação Superior para a América Latina e o Caribe (ProLAC). O PROAFRI tem por objetivo apoiar a formação pós-graduada stricto sensu para professores de educação superior de universidades de Moçambique, mediante a concessão de bolsas acadêmicas ofertadas por universidades brasileiras associadas ao GCUB. O objetivo do ProLAC é contribuir com o fortalecimento da Educação Superior e da produção científica e tecnológica, na América Latina e no Caribe, assim como, favorecer o desenvolvimento e a integração da Região por meio da elevação do número de doutores nas Instituições de Educação Superior. Acreditamos que ainda em 2021 o PPGMT receberá alunos estrangeiros selecionados por estes programas, tendo informado que neste ano poderá oferecer vagas com bolsas para mestrado (2) e doutorado (3).
Além destes programas formais, o PPGMT já formou mestres e doutores provenientes da Espanha, Colômbia e São Tomé e Príncipe. Tem matriculados ainda doutorandos procedentes da Colômbia, México, Quênia, Nigéria e Venezuela, selecionados pelos editais normais do programa. No caso do doutorado, a seleção é realizada de forma contínua, com novas inscrições iniciando em fevereiro e finalizando em setembro de cada ano, sendo que o número de vagas está na dependência da disponibilidade de orientador.
A presença de alunos e pesquisadores estrangeiros faz dos alojamentos, corredores, laboratórios, salas de aula/auditórios e enfermarias de pesquisa, onde circulam nossos alunos, um ambiente plurilíngue e rico em experiências oriundas de outros países.
No período da avaliação, foram realizadas as seguintes disciplinas em conjunto com outros PPG:
– Em 2020 foi ofertada a Disciplina “Pesquisa de Métodos Mistos em Enfermagem e Saúde” (02 créditos) na modalidade Interinstitucional com parceria Internacional. Com a coordenação da UFSC, envolveu Programas de sete Universidades brasileiras (UFSC – FURG – UFRGS – UFSM – UFPR – UFPB – UEA) em PARCERIA INTERNACIONAL com o Capítulo Latino-Americano de Pesquisa de Métodos Mistos da “Mixed Methods International Research Association” (MMIRA). A coordenação na UEA foi da prof. Flávia Ramos, com a participação de mais de 40 alunos.
Visando o estímulo ao acesso dos alunos a conteúdo de língua inglesa, os professores são estimulados a oferecer material escrito nesse idioma. Também se estimula a leitura e redação de conteúdo no mesmo idioma.
Também o site oficial do PPGMT é bilíngue, ampliando a acessibilidade à candidatos e alunos cujo idioma seja esse.
Eventos internacionais
Os docentes do PPGMT têm participado na organização de diversos eventos científicos internacionais, realizados no Brasil ou no exterior. Nestes eventos, tem atuado como presidentes, membros de comissões científicas, palestrantes ou moderadores. Destacamos aqui os seguintes eventos:
a) 5th International Conference on Plasmodium vivax Research (ICPVR 2017), presidida pelo docente permanente Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda e tendo na equipe científica os docentes permanentes Wuelton Marcelo Monteiro e Stefanie Costa Pinto Lopes. O evento foi realizado em Manaus e contou com cerca de 500 participantes de todo o mundo;
b) HIV/HELP AMERICAS, 2017, realizado na Cidade do México, com o docente permanente Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda na organização;
c) 20th World Congress of the International Society on Toxinology 2019, realizado em Buenos Aires, com o docente permanente Wuelton Marcelo Monteiro na organização;
d) Virus by the River: Arbovirus emergence and re-emergence in the tropics 2019, realizado em Manaus, com os docentes permanentes Pauulo Filemon Paoluci Pimenta e Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda na organização;
e) 2nd meeting on Histoplasmosis in the Americas and Caribbean, realizado em Manaus em 2019, com o docente permanente Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda na organização;
f) Workshop of Clinical Management in Tuberculosis, realizado em Manaus em 2019, com o docente permanente Marcelo Cordeiro dos Santos na organização;
g) World Hepatitis Summit 2017, realizado em São Paulo, com a docente permanente Adele Benzaken na organização;
h) 7th International Congress of the Society for Vector Ecology (SOVE), realizado em 2017 em Palma de Mallorca, Espanha, com o docente permanente Pauulo Filemon Paoluci Pimenta na organização;
i) Latin American Society for Vector Ecology, realizado em 2019 em Manaus, com o docente permanente Paulo Filemon Paoluci Pimenta na presidência.
Esses são 9 de dezenas de eventos internacionais com participação de docentes e discentes do PPGMT, atuando na organização e apresentando dezenas de trabalhos científicos. Destacam-se ainda o grande número de eventos de porte nacional, porém que tem diversos convidados internacionais, nos quais o corpo docente e discente está envolvido, destacando-se o Congresso de HIV/Aids, Congresso de Hepatites Virais, Congresso da sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Congresso Brasileiro e Parasitologia, Congresso Brasileiro de Infectologia, Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Congresso Brasileiro de Microbiologia, entre outros.
Projetos com financiamento estrangeiro
Cerca de 16% dos projetos do PPGMT têm financiamento internacional, com destaque para Bill & Melinda Gates Foundation, National Institutes of Health, GlaxoSmithKline, Johns Hopkins University e Medicines for Malaria Venture. No entanto, quando se considera o volume de recursos financeiros captados, que totaliza cerca de 38 milhões de reais até abril de 2020, percebe-se que 60% foram provenientes de financiadores internacionais.
Mobilidade de alunos
Apesar da diminuição do financiamento de programas de doutorado-sanduíche no exterior, pelo qual seis alunos do PPGMT foram contemplados, a coordenação estimula que os alunos, especialmente os de doutorado, tenham uma oportunidade no laboratório de algum colaborador estrangeiro. Nesse sentido, destaca-se a colaboração dos pesquisadores estrangeiros Henrique Silveira (Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa, Portugal), Hernando del Portillo (ISGLOBAL, Barcelona, Espanha) e Quique Bassat (ISGLOBAL, Barcelona, Espanha), que tem recebido frequentemente alunos do PPGMT. Alunos do PPGMT também já fizeram doutorado sanduíche no Reino Unido (London School) e Estados Unidos (NIH).
Participação em comitês internacionais
Diversos professores do PPGMT participam ou participaram de importantes comitês internacionais nas suas áreas de atuação, destacando-se os seguintes:
1. Adele Schwartz Benzaken: Atualmente exerce atividades como Senior Global Medical Director na Aids Health Care Foundation, também Diretora Regional para America Latina da International Union Against Sexually Transmitted Infections (IUSTI), membro do comitê de certificação da eliminação da sífilis e do HIV da OPAS-Organização Pan-Americana de Saúde, vice presidente do comitê de especialistas da Organização Mundial de Saúde “WHO Strategic and Technical Advisory Committee on HIV and Viral Hepatitis (STAC-HIVHEP)” e vice-presidente do “Steering committee of the 2025 target setting and 2020-2030 resource needs and impact estimation” do UNAIDS/Genebra.
2. Flávia Regina Souza Ramos: Coordenou o subprojeto de Cooperação Internacional para formação de recursos humanos para atenção primária em saúde no Haiti, parceria UFSC e Ministério da Saúde (MS), que integrou o Memorando de Cooperação Brasil/Cuba/Haiti.
3. Marcus Vinícius Guimarães Lacerda: Professor adjunto da Kent State University. É consultor da Organização Mundial da Saúde em malária por Plasmodium vivax. Há alguns anos participa ativamente de iniciativas voltadas para a eliminação da malária, tais como malERA, MESA e Mesoamerica Initiative. Faz parte do Expert Scientific Advisory Committee (ESAC) do Medicines for Malaria Venture (MMV) e do WorldWide Antimalarial Resistance Network (WWARN). Foi membro do Malaria Task Force para a eliminação da malária na Mesoamérica (Iniciativa Salud Mesoamerica 2015/ISGLOBAL).
4. Maria das Graças Costa Alecrim: Membro do Comitê Técnico para Tratamento de Malária da Organização Mundial da Saúde.
5. Paulo Filemon Paolucci Pimenta: Foi Professor Visitante Sênior da Universidade de Notre Dame-USA através do Programa Fullbright. Durante 10 anos foi Professor do Curso Internacional de Biologia de Vetores organizado pela Colorado State University, OMS e Fundação McArthur dando aulas e conferências em dezenas de países. Atualmente vários ex-estudantes são pesquisadores atuantes na área biologia de vetores em várias universidades de distintos países. É Presidente-fundador da Sociedade Brasileira de Ecologia de Vetores (Brazil-SOVE) organizada em 2010 como entidade irmã da Internacional SOVE (Society of Vector Ecology).
6. Sinésio Talhari: Foi assessor do Programa de Dermatologia Peruano e membro do “WHO Expert Advisory Panel on Leprosy” da Organização Mundial da Saúde.
7. Wuelton Marcelo Monteiro: Membro do Karma Consortium (Institute Pasteur Paris) e da Ivermectin Research for Malaria Elimination Network.
Editores e revisores de revistas internacionais
Dos 25 docentes permantes do PPGMT, 24 (96%) atuaram como revisores de um total de 127 periódicos científicos, na maioria deles (97; 76,4%) periódicos estrangeiros, a maioria de alto impacto, como por exemplo American Journal of Tropical Medicine and Hygine, Annals of Human Genetics, BMC Infectious Diseases, BMC Medicine, BMC Microbiology, BMC Public Health, Bulletin Of The World Health Organization, Clinical Infectious Diseases, Current Medicinal Chemistry, Cytokine, Diagnostic Microbiology and Infectious Diseases, Emerging Infectious Diseases, Human Immunology, Infection and Immunity, Infection Genetics and Evolution, International Journal of Dermatology, International Journal of STD & AIDS, Lancet Infectious Diseases, Malaria Journal, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Parasites & Vectors, Parasitology International, PLoS Medicine, PLoS Neglected Tropical Diseases, Plos One, Scientific Reports, Toxicon, Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene e Vector Borne And Zoonotic Diseases.
Um total de 11 (44%) docentes são membros do corpo editorial de importantes revistas internacionais, como Parasite Epidemiology and Control, PLoS One, Aktvelle Dermatologie, PLoS Neglected Tropical Diseases, Malaria Journal, Frontiers in Tropical Diseases, Frontiers in Immunology e Clinical and Developmental Immunology.
Atuação como avaliador de agências internacionais de fomento
Os professores do PPGMT atuaram dando parecer para diversas agências de fomento internacionais. Entre elas, destacam-se Agence Nationale de la Recherche (França), Welcome Trust, Fundação Suíça de Pesquisa, COLCIENCIAS (Colômbia), Fundación para la Promoción de la Investigación y la Técnologia e Organização Pan-Americana de Saúde.
Inserção local, regional e nacional
As interações do PPGMT com outros PPG e outros centros de ensino e pesquisa da área são numerosos e vem contribuindo para o desenvolvimento regional, nacional e internacional em diferentes linhas de pesquisa de ponta. Os docentes do PPGMT integram equipes de pesquisa de diversos projetos multicêntricos nacionais que formam redes de colaboração muito ativas em projetos que unem diferentes experiências entre as instituições. No período 2017-2020, nossos docentes publicaram artigos científicos com 1273 pesquisadores de 172 instituições brasileiras diferentes, de todas as regiões do país e em todas as linhas de pesquisa. No âmbito da Amazônia Legal, projetos em solidariedade com as universidades públicas (UFAC, UNIR, UFPA, UFOPA, UFRR, etc), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Instituto de Pesquisa Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus) e instituições privadas da região, bem como com as fundações estaduais de saúde do Amazonas (especialmente Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – FVS-AM, Fundação Hospital de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas – FHEMOAM, Fundação de Dermatologia e Venereologia Alfredo da Matta – FUAM, Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas – FCECON) são frequentes e muito produtivos, nos quais o PPGMT forma pessoas para os demais quadros e transfere tecnologia em saúde para grupos de pesquisa menores.
Esse programa está consolidado e em expansão e localiza-se na Região Norte do país, área com baixo número de programas de pós-graduação, mais especificamente na área de saúde. Constitui-se em uma proposta com alta relevância para a formação de recursos humanos e desenvolvimento de pesquisas em Medicina Tropical. Mesmo sendo um programa jovem, por atuarmos em uma região com déficit de profissionais na área, temos firmado parcerias com várias instituições locais, contribuindo e recebendo colaboração no desenvolvimento de atividades acadêmicas e de pesquisa. A experiência do programa com a estratégia dos pesquisadores visitantes sêniores (PVS) que foi testado primeiramente no PPGMT serviu para demonstrar a eficiência do método, que foi replicado para outras fundações de saúde do estado, e foi crucial para a estruturação de outros cursos de pós-graduação em saúde da UEA, como o de Ciências Aplicadas à Hematologia (UEA/HEMOAM) e Ciências Aplicadas à Dermatologia (UEA/FUAM). A experiência prévia dos secretários do PPGMT com o preenchimento do coleta CAPES foi também replicada e ensinada para os demais secretários de programas de pós-graduação da UEA.
Destaca-se ainda que 4 egressos atualmente são coordenadores de cursos de pós-graduação stricto sensu no Amazonas. A formação de uma cultura sólida na gestão de programas de pós-graduação stricto sensu no Norte do país é também um objetivo secundário dessa estratégia, na expectativa de que cada vez mais programas sejam abertos, multiplicando as capacidades de formação para contribuir efetivamente para a superação definitiva das desigualdades regionais em relação ao número de mestres e doutores, em comparação com o restante do país.
Projetos de Cooperação Interinstitucional para Formação de Recursos Humanos
Importante conquistas no quesito Intercâmbios Nacionais foi a aprovação dos projetos “Fortalecimento de programas de Pós-Graduação, na Amazônia e na Extra-Amazônia, com ênfase em envenenamentos ofídicos: uma estratégia de formação de pessoal e interdisciplinaridade”, pelo Edital CAPES PROCAD EDITAL Nº 071/2013, e “Estudo dos fatores preditores de desfecho clínico em pacientes HIV/AIDS na Amazônia”, pelo Edital CAPES Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia n° 21/2018. Na primeira proposta, o PPGMT, o PPG em Toxinologia do Instituto Butantan (PPGTox) e o PPG em Ciências do Ambiente da Universidade Federal do Tocantins (UFT) (PPGCiamb) buscam a formação conjunta e multidisciplinar de mestres e doutores que atuem nos problemas relacionados ao envenenamento ofídico sob os prismas clínico, toxinológico e ambiental, avançando no conhecimento da problemática da Amazônia. Nesta área, o PPGTox (IBU) tem vasta experiência em estudos de composição e mecanismo de ação dos venenos e antivenenos. Além disso, o IB é centro de referência internacional na produção de soros antiofídicos utilizados no tratamento desses acidentes. A FMT-HVD é a referência no estado do Amazonas para esse tipo de agravo. Na segunda proposta, o PPGMT se alia com o PPG em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas (PCDI) do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/FIOCRUZ e com o PPG em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Amazonas, com o objetivo de desenvolver pesquisas de caráter interdisciplinar nos campos da imunologia, microbiologia, radiologia e diagnóstico por imagem, patologia e necropsia, fisioterapia e metabolismo em pacientes vivendo com HIV/Aids. Considerando a complementaridade da expertise de cada equipe, espera-se que essas interações tragam resultados importantes aos PPGs envolvidos, por meio da cooperação interinstitucional que permitirá uma formação multidisciplinar dos alunos, com estágios e cursos em outros programas. O intercâmbio é intenso e muitos alunos dessas instituições desenvolvem suas dissertações e teses em parceria com nossos professores em Manaus e vice-versa. Isso garante visibilidade do programa e de suas instituições, além de permitir aos nossos alunos o trabalho conjunto com alunos de outros programas de pós-graduação.
Em abril de 2020, o PPGMT firmou parceria com outros cursos de pós-graduação (PPG em Saúde Coletiva do IESC/UFRJ, PPG em Biofísica do IBCCF/UFRJ e o PPG em Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ), para a submissão de proposta ao Edital de Seleção Emergencial I – Prevenção e Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias (CAPES-EPIDEMIAS – PCSEEP-20201670870P), que foi aprovado com 12 bolsas de doutorado e 12 de pós-doutorado. Foi realizado um processo seletivo conjunto entre os PPGs contemplados, no mês de agosto de 2020, e 7 alunos do PPGMT foram aprovados e matriculados, dos quais 6 recebem bolsa deste edital. Uma candidata não tinha perfil de bolsista, por ter vínculo empregatício, mas foi matriculada após recomendação da comissão de seleção. Os doutorandos ingressantes desenvolvem seus projetos de teses relacionadas ao mapeamento, diagnóstico e respostas para COVID-19, com destaque para aspectos ambientais e atividades econômicas relacionadas ao aparecimento da doença em populações periféricas, ao final oferecendo evidências para mitigação de riscos. Para isso, foi formada uma rede de colaboração, agregando grupos de pesquisa em processos que vem permitindo a interação e integração de iniciativas de registro científico e compartilhamento de diferentes áreas de conhecimento. Assim, como impactos deste projeto, podemos citar: a) O fomento da participação entre Grupos de Pesquisa e Programas de Pós-Graduação gerando colaborações e novos conhecimentos; b) Aumento de produtividade acadêmica; c) Produção de evidências para a melhoria da saúde coletiva, sua governança e implementação; d) A estruturação de um Think Tank, reunindo e convergindo esforços para investigar e refletir crítica e estrategicamente sobre as temáticas comentadas, com o objetivo de gerar políticas públicas; e) Oferecimento de disciplinas conjuntas, participando docentes e discentes de todos os programas envolvidos; f) Agilização da oferta de informações, alinhando a ciência ao poder público para tomada de decisões estratégicas; g) Inovação aplicada ao controle das doenças endêmicas, epidêmicas, emergentes e reemergentes; e h) Melhoria dos serviços de atenção à saúde e vigilância epidemiológica nas distintas localidades.
No ano de 2018, foi formada a REDE GENÔMICA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, composta pela FMT-HVD, FVS-AM, FHEMOAM, FCECON, FUAM, INPA e ILMD/FIOCRUZ Amazônia. A rede é financiada com recursos destinados pela FAPEAM, que vão permitir a aquisição e manutenção de equipamentos, aumentar o arsenal que o Estado do Amazonas tem de uso compartilhado desses equipamentos pelas instituições, potencializar o desenvolvimento de mais projetos, potencializar a formação de mestres e doutores, aumentar o número de publicações científicas de alto impacto, dentre outras ações planejadas para quatro anos. O consórcio tem sido vital no suporte diagnóstico no enfrentamento da pandemia de COVID-19, garantindo realização de diagnóstico molecular tanto para a rede de saúde pública (FVS-AM/LACEN) como para projetos de pesquisa (Clorocovid-19) ligados ao PPGMT.
Foram evidenciadas colaborações científicas com universidades federais e estaduais de todos os estados do país (com destaque para a UFRJ, UFMG, UFBA, UFSC, UFRGS, USP, UNICAMP e UNESP) bem como com institutos de pesquisa, como o Instituto Butantan, com praticamente todas as unidades da Fiocruz (especialmente Instituto Instituto Oswaldo Cruz, Instituto René Rachou, Instituto Aggeu Magalhães, Instituto Gonçalo Moniz e Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas), Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Instituto Nacional de Câncer e Instituto Evandro Chagas.
Além disso, verificou-se diversas colaborações com o Ministério da Saúde (Departamento de IST/Aids e Hepatites Virais, Programas Nacionais de Malária e Tuberculose, por exemplo), diversas secretarias estaduais e municipais de saúde e diversos hospitais públicos e privados.
REDE NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOENÇAS TROPICAIS/MEDICINA TROPICAL – Composta atualmente por 9 programas, por iniciativa da coordenação do PPGMT. A implementação das atividades a seguir serão estimuladas no âmbito da rede:
i) Facilitar o intercâmbio de docentes colaboradores e visitantes entre os programas, contribuindo com ações importantes para o desenvolvimento dos programas, com intercâmbios produtivos e de boa qualidade, respeitando-se que a sustentação de cada programa, contudo, deve estar alicerçada sempre no conjunto de seus docentes permanentes;
ii) Promover/organizar eventos científicos nacionais e internacionais, envolvendo o corpo docente e discente dos programas;
iii) Promover convênios interinstitucionais na área de ensino, com mobilização do corpo discente dos programas, pela criação de disciplinas compartilhadas entre os programas, especialmente ministradas em língua inglesa. No PPGMT, já podem ser aceitos todos os créditos obtidos em outros programas de Medicina Tropical/Doenças Tropicais de outras instituições do Brasil, que serão computados pelo PPGMT em unidades curriculares específicas. Esta última mudança foi uma conquista obtida após a criação da Rede Nacional de Programas de Pós-Graduação em Doenças Tropicais/Medicina Tropical.
iv) Promover convênios interinstitucionais na área de pesquisa, com mobilização do corpo discente dos programas, especialmente de alunos de doutorado, pelo estímulo de estágios nas instituições com cursos parceiros;
v) Demandar o lançamento de editais que garantam fomento para projetos no âmbito da rede;
vi) Promover intercâmbio de pesquisadores em estágio pós-doutoral entre os cursos da rede, especialmente com apoio de agências de fomento;
vii) Incentivar a colaboração entre os docentes da rede por meio de uma política de projetos multicêntricos e publicações científicas conjuntas;
viii) Atuação do corpo docente dos cursos da rede em palestras, bancas examinadoras, cursos e outras atividades didáticas, com extensão para toda a rede;
ix) Estimular a captação conjunta de recursos financeiros a partir de agências financiadoras nacionais e internacionais;
x) Criação de espaço para avaliação anual das atividades da rede nos congressos da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
Em 2018, a UEA e a FMT-HVD firmaram um convênio com o Inmetro e o IPEM-AM, possibilitando o uso de uma unidade fluvial de Pesquisa Científica, embarcação que navega por municípios de todas as regiões do estado do Amazonas. Atualmente o PPGMT já tem algumas dissertações de mestrado sendo desenvolvidas a partir de resultados de coletas de dados nestas viagens. A embarcação comportará em torno de dez pessoas, entre metrologistas e pesquisadores, além da tripulação.
Ações no interior da Amazônia
Aproveitando a estrutura da UEA no interior do estado, bom como a abrangência das atividades da FMT-HVD, o PPGMT desenvolve diversas atividades em diversos municípios, incluindo projetos de pesquisa e atividades de extensão, contribuindo para o desenvolvimento destes locais, em estreita parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, bom como com alguns departamentos do Ministério da Saúde, que vem garantindo apoio às atividades desenvolvidas. Além das atividades de pesquisa, atendimentos médicos, exames laboratoriais, treinamento de profissionais de saúde, atividades de educação em saúde e assessorias técnicas são oferecidas nestas comunidades.
Projetos selecionados com início em 2017:
Projeto 1: Infecções de transmissão sexual: Vigilância no Brasil da etiologia das uretrites e das úlceras genitais e análise de resistência aos antimicrobianos
Docente coordenadora: Adele Benzaken
Linha de Pesquisa: INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS E HEPATITES VIRAIS
Trabalho financiado pelo Ministério da Saúde, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projeto 2: Persistência do vírus Zika nos fluidos corporais de pacientes com infecção pelo vírus Zika-ZIKABRA
Docentes coordenadores: Camila Helena Aguiar Bôtto de Menezes e Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda
Linha de Pesquisa: ARBOVIROSES
Trabalho financiado pela OMS/OPAS, Wellcome Trust e Ministério da Saúde, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projeto 3: Elaboração e validação de um escore clínico para a triagem diagnóstica de tuberculose pulmonar em indivíduos vivendo com HIV
Docente coordenador: Marcelo Cordeiro dos Santos
Linha de Pesquisa: MICOBACTERIOSES
Trabalho financiado pelo CNPq, envolvendo alunos de mestrado.
Projetos selecionados com início em 2018:
Projeto 1: Inquérito sobre a prevalência da deficiência de G6PD no Amazonas: resolvendo uma lacuna para a segurança da cura radical da malária pelo Plasmodium vivax usando primaquina
Docentes coordenadores: Wuelton Marcelo Monteiro e Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda
Linha de Pesquisa: MALÁRIA
Trabalho financiado pelo Ministério da Saúde, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projeto 2: TMC207LEP2001 – Estudo Aberto para Avaliar a Eficácia e a Segurança de TMC207 em Participantes da Pesquisa com Hanseníase Multibacilar
Linha de Pesquisa: DERMATOLOGIA TROPICAL E INFECCIOSA
Trabalho financiado pela Janssen-Cilag Farmacêutica, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projeto 3: Ambientes saudáveis e Ambientes favoráveis de prática – proposição de instrumentos de análise para o trabalho em Saúde
Docentes coordenadores: Flávia Regina Souza Ramos
Linha de Pesquisa: AGRAVOS INUSITADOS E DOENÇAS INFECCIOSAS EMERGENTES E RE-EMERGENTES
Trabalho financiado pelo CNPq, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projetos selecionados com início em 2019:
Projeto 1: REPLICK- Estudo Multicêntrico da História Natural e Resposta Terapêutica de Chikungunya com foco nas Manifestações Musculoesqueléticas Agudas e Crônicas
Docentes coordenadores: Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda
Linha de Pesquisa: ARBOVIROSES
Trabalho financiado pelo Ministério da Saúde, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projeto 2: Implementação e avaliação do fluxo de atendimento do serviço de saúde para doença de Chagas na região metropolitana de Manaus, Amazonas
Docentes coordenadores: Maria das Graças Vale Barbosa Guerra e Jorge Augusto de Oliveira Guerra
Linha de Pesquisa: DOENÇA DE CHAGAS
Trabalho financiado pela FAPEAM, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projeto 3: Integrative Biology Applied to Human Health
Docente coordenador local: Vanderson de Souza Sampaio
Linhas de Pesquisa: MALÁRIA e ARBOVIROSES
Trabalho financiado pela FAPESP, envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projetos selecionados com início em 2020:
Projeto 1: A aplicação do machine learning para predição de desfechos clínicos em pacientes adultos hospitalizados com síndrome respiratória aguda grave por SARS-COV-2
Docente coordenador local: Vanderson de Souza Sampaio
Linhas de Pesquisa: AGRAVOS INUSITADOS E DOENÇAS INFECCIOSAS EMERGENTES E RE-EMERGENTES
Trabalho financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), envolvendo alunos de mestrado e doutorado.
Projeto 2: Descentralização do tratamento antiveneno nos acidentes ofídicos na Amazônia brasileira: gerando evidências sobre a segurança e efetividade (SAVING)
Docentes coordenadores: Wuelton Marcelo Monteiro
Linha de Pesquisa: ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
Projeto 3: Caracterização genômica e metabólica de indivíduos altamente expostos, porém resistentes à infecção por Mtb (GWAS)
Docentes coordenadores: Marcelo Cordeiro dos Santos
Linha de Pesquisa: MICOBACTERIOSES
3.3.2. Visibilidade do programa
A FMT-HVD participou de um edital para popularização da ciência da FAPEAM, e produziu com o recurso recebido um documentário de 25 minutos (Pedro Teixeira 25) sobre a história da FMT-HVD e sua rotina de assistência, ensino e pesquisa. O documentário menciona em várias partes a estreita parceria com o PPGMT e com a UEA, dando maior visibilidade ao programa. As assessorias de imprensa da FMT-HVD e da UEA tem tido um importante papel de divulgação dos trabalhos de pesquisa realizados no âmbito do PPGMT. Muitos docentes e alunos têm se esforçado para divulgar seus resultados para um público mais leigo, seja na mídia televisiva, rádio, escrita ou na internet. Muitas entrevistas foram publicadas na revista da FAPEAM Amazonas Faz Ciência. O PPGMT conta COM uma na página da UEA (www.pos.uea.edu.br/mtrop), com tradução em língua inglesa desde 2018 e na página da FMT-HVD (www.fmt.am.gov.br). Isso permite maior visibilidade do programa.
Outro meio de divulgação das pesquisas do PPGMT é o site do Instituto de Pesquisa Clínica Carlos Borborema (IPCCB) (https://www.ipccb.org/grupos-de-pesquisa). O IPCCB é um grupo de pesquisa interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional dedicado ao estudo das principais doenças infecciosas na Amazônia Brasileira. Inaugurado em 21 de agosto de 2017. É mantido e patrocinado pela FMT-HVD, fazendo parte da sua estrutura. Os recursos para a construção da infraestrutura física foram um financiamento do Ministério da Saúde do Brasil, da FAPEAM e do FPS. Atualmente o Instituto funciona como um consórcio firmado pela FMT-HVD com a UEA e a Fiocruz Amazônia. As linhas de pesquisa do PPGMT que são desenvolvidas neste espaço são MALÁRIA, ARBOVIROSES, INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E HEPATITES VIRAIS, MICOBACTERIOSES, ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS E AGRAVOS INUSITADOS E DOENÇAS REEMERGENTES. Nas redes sociais (Instagram (@ppgmt.uea) e Facebook (facebook.com/ppgmt.uea.fmt)), existem páginas diariamente atualizadas do PPGMT, do IPCCB, da UEA e da FMT-HVD. Todas elas publicam notícias do PPGMT, como qualificações e defesas, editais de processos seletivos, notícias da mídia relacionadas ao PPG, publicações dos docentes e resultados de pesquisas. Os cartazes de divulgação dos processos seletivos hoje são enviados em meio físico para várias IES e IP de todo o mundo, assim como chamadas em sites de sociedades e revistas internacionais de grande visibilidade.